
Foto oficial da visita da princesa Kako ao Pavilhão: ladeados pelo embaixador Teiji Hayashi (à esq.) e cônsul-geral Toru Shimizu (à dir.), estão os membros da diretoria do Bunkyo e, de terno claro, o presidente da Urbia (empresa administradora do Parque), Roberto Capobianco.
Créditos das fotos do Pavilhão Japonês: Marcel Uyeta
“Quero estar aqui novamente quando a cerejeira que plantei estiver florindo”.
Este foi o desejo expresso pela princesa Kako ao visitar o Pavilhão Japonês na tarde 5 de junho de 2025, seu primeiro dia de visitas nas cidades de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Brasília, por conta da comemoração dos 130 anos do Tratado de Amizade Brasil-Japão.
Ela chegou ao Pavilhão Japonês, no Parque do Ibirapuera, após depositar uma coroa de flores no Monumento em Homenagem aos Imigrantes Pioneiros Falecidos, recepcionada pelos representantes do Kenren (Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil).
Na entrada do Pavilhão Japonês, a Princesa Kako foi recepcionada pela comitiva do pavilhão, com a presença do presidente do Bunkyo Roberto Yoshihiro Nishio, Jorge Yamashita, presidente do Conselho Deliberativo e vários diretores, entre eles Gioji Okuhara (atual presidente da Comissão Administrativa do Pavilhão Japonês).
Ciceroneada pela vice-presidente do Pavilhão Japonês, Cristina Sagara, a princesa Kako acompanhou com atenção especial às explicações. Em frente ao marco comemorativo aos 110 anos do Tratado de Amizade Brasil-Japão, ocasião em que visitou o Brasil a então princesa Sayako, em 1995, ficou admirada ao observar as fotos das árvores de cerejeiras e ipê que florescem ao mesmo tempo em cada lado do monumento.


Fotos: Princesa Kato e presidente Nishio, momento do plantio do pé de sakura yukiwari. / No lago das carpas, alimento às carpas acompanhada por Cristina Sagara, presidente do Bunkyo Roberto Nishio e presidente do Pavilhão Gioji Okuhara.
Depois, não escondeu a emoção ao plantar um pé de cerejeira da variedade yukiwari, de cerca de três metros (doação de Sérgio Nagao), ao lado do pé de ipê branco plantado por seus pais, príncipe Akishino e princesa Kiko, em 2015.
No lago das carpas, ao jogar a ração, comentou o vigor com que os peixes disputavam a comida, ao que o presidente Nishio, bem-humorado afirmou que, geralmente, “elas são alimentadas pelas crianças que visitam ao Pavilhão e que hoje, o Pavilhão estava fechado”. Também, bem-humorada fez questão de dar toda a ração de sua tigela.
Da sacada do salão principal, com a visão privilegiada das árvores do jardim comentou sobre as folhas de ginko biloba que começavam a amarelar e cair. Cristina comentou a diferença climática entre os dois países e que parte das folhas caíam durante o outono brasileiro, mas não chegavam oferecer um espetáculo tão impressionante como no Japão.
Depois da tradicional foto da princesa com os anfitriões na frente do salão de exposição, a visitante dirigiu-se para o local montando especialmente para a ocasião. Nesse local, também assinou o livro de ouro.

Foto: No corredor, a princesa observa o jardim japonês.
Alertada pela comitiva que ainda dispunha de 10 minutos, ao invés de seguir para o próximo compromisso no Japan House de São Paulo, disse que preferia permanecer no Pavilhão e conversar com os anfitriões (Roberto Nishio, Cristina Sagara, Jorge Yamashita, Gioji Okuhara, Valter Sasaki, Massami Uyeda Jr., Carlos Harasawa, Carlos Kendi Fukuhara e Nagato Hara).
Ao presidente da Urbia, empresa que administra do Parque Ibirapuera, Roberto Capobianco, comentou sobre a presença do Pavilhão Japonês. Ao mesmo tempo, ouviu do presidente a proposta de intensificar o intercâmbio com o Pavilhão.
Certamente o momento mais tocante da visita foi quando ela se dirigiu a cada um dos funcionários do pavilhão. A cada um deles, perguntou o nome, quanto tempo trabalhava no local e qual atividade realizada. A todos parabenizou pelo cuidado que vem sendo feito e agradeceu o amor e carinho que mantem o local.
Kazuto, o mais antigo dos funcionários, ficou muito emocionado. De acordo com eles, jamais imaginaram receber tão privilegiada atenção, um deles comentou que morou tanto tempo no Japão e nunca imaginou que um dia ficaria tão próximo e conversaria com um membro da Família Imperial.